segunda-feira, 15 de outubro de 2018  15:02

Glossário




Nas avalições periódicas da nossa Entidade, que fazemos junto aos nossos participantes, surgiram algumas sugestões e críticas, no sentido de sermos mais didáticos quando publicamos nossos comentários sobre a Carteira de Investimentos. Muitos não estão habituados com jargões, termos técnicos e expressões comumente utilizadas no meio financeiro. E com toda a razão, nosso leitor pede maior esclarecimento quanto ao nosso modo de comunicar.

Por este motivo, estamos tentando elaborar nossos comentários ainda mais didáticos, com linguagem simples e que atenda a todos. Passaremos, doravante também, a publicar mensalmente nas nossas Notícias Mensais  um glossário de palavras, que talvez possa ajudar na leitura desse tipo de comentário. Publicaremos algumas dessas palavras e seus significados a cada mês, contribuindo, assim, para as recomendadas boas práticas de educação financeira e previdenciária.

GLOSSÁRIO

Alocação de Recursos – Expressão equivalente ao inglês asset alocation; utilizada pelos profissionais do mercado para referência à escolha dos ativos que comporão as carteiras e em que quantidades.

Avaliação Atuarial – Estudo realizado periodicamente, apoiado em levantamento de dados estatísticos da população estudada e em bases técnicas atuariais, por meio do qual o atuário avalia o valor dos compromissos e o valor dos recursos necessários à garantia da solvência e do equilíbrio do plano de benefícios. A avaliação atuarial deve ser feita por profissional com registro no Instituto Brasileiro de Atuária.

Benchmark – Indicador utilizado para comparar a rentabilidade entre investimentos, produtos, serviços e taxas. No mercado de ações, por exemplo, o índice BOVESPA é o benchmark mais utilizado. Em tradução livre do inglês significa “ponto de referência”.

Câmbio Flutuante – Regime cambial no qual o valor da moeda varia de acordo com a oferta e a procura. Apesar de o mercado ser o principal regulador do câmbio flutuante, na maioria dos países onde se adota esse regime ocorrem intervenções dos bancos centrais para evitar oscilações além de um limite considerado adequado para os interesses da economia como um todo. Uma das grandes vantagens do regime é que as mudanças nos fundamentos da economia refletem-se instantaneamente na taxa de câmbio que absorve grande parte dos impactos.

CDI – Sigla de Certificado de Depósito Interfinanceiro . Títulos apenas para negociação entre instituições bancárias. Durante as análises diárias das operações de captação e aplicação para controle da reserva bancária, verificam-se sobras ou falta de recursos entre os bancos. O banco que possui excesso de recursos empresta ao que necessita. Essas operações são lastreadas em CDI e registradas na CETIP (Câmara de Custódia e Liquidação), que registra e controla todas essas operações. No dia seguinte, a CETIP divulga a taxa média do CDI do dia anterior, que é utilizada como referência para o custo do dinheiro (juros) e para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimentos.

COAF – Sigla de Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão do Ministério da Fazenda, cuja principal finalidade é identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e corrupção. 

Autor: Bungeprev

Fonte: .