terça-feira, 16 de setembro de 2025 09:53
O IBGE anunciou o resultado do IPCA de agosto em -0,11%. O resultado veio um pouco aquém do consenso dos economistas e especialistas no mercado financeiro que estimavam um queda um pouco maior - na casa dos -0,15%.
No ano o IPCA acumula alta de 3,15% e nos últimos doze meses 5,13% - a meta do governo para a inflação é de 3%, com margem de 1,5pp para cima ou para baixo, ou seja, o resultado ainda está longe do teto da inflação desejada pelo governo (que é 4,5%).
Houve um benefício específico relacionado a energia elétrica oriunda da usina de Itaipu que contribuiu bastante para queda do custo da energia elétrica, os alimentos também tiveram um comportamento benéfico, assim como os transportes. De qualquer forma, os economistas acreditam que mesmo com esse resultado, o Banco Central deve manter a taxa de juros (SELIC) inalterada, na casa dos 15% aa até o ano que vem.
É através da taxa de juros da economia que o governo tenta controlar a inflação, a chamada política monetária. Quanto mais alta a taxa de juros é esperado menor consumo por parte dos contribuintes, e assim a tendência dos preços é de queda o que desestimula a inflação. Quando a taxa de juros é mais baixa, o consumidor tende a gastar mais e poupar menos, o que alimenta o aumento dos preços e estimula a inflação.
Autor: Voith Prev
Fonte: IBGE e mídia